terça-feira, 2 de setembro de 2014

Crianças Francesas não fazem manha

Oi pessoal,

Esses dias estava eu no shopping passeando, quando passo na frente de uma livraria com uma vitrine cheia de livros da porquinha mais amada do Brasil(pelo menos aqui em casa), logo imaginei a carinha de felicidade do Lorenzo, quando ganhasse o livrinho, eu não sou desse tipo de mãe que da tudo que o filho pede, mais compro bastante livro pro Lorenzo, depois de escolher o livro fui dar uma volta e me deparei com um livro chamado crianças francesas não fazem manhã.


Eu já tinha escutado falar dele, mas nem dei muito bola achei que era mais um daqueles manuais bobos e nada práticos sobre como educar crianças, chamei uma vendedora e perguntei o que ele sabia sobre o livro, e ela começou a contar que o livro era ótimo, que ela tinha uma filha e que depois do livro a menina comia até alface, tomada pela empolgação da vendedora resolvi comprar. 
O livro foi uma agradável surpresa é um livro cheio de história, pesquisas é impossível não se identificar com os relatos da autora e mais impossível ainda não se imaginar em um bistrô francês comendo um bom queijo e tomando um vinho.
O livro é baseado em  Lanos de pesquisa da autora uma americana casada com inglês que mora na França com os três filhos, onde ela percebeu que as crianças francesas em geral são mais comportadas que as crianças americanas.




  
 
-Existe um termo em francês que é muito importante na criação das crianças francesas que é o Cadre, que significa moldura e descreve o ideal francês de criação, que é estabelecer limites firmes  para as crianças, mas dando as crianças grande liberdade, o Lorenzo odeia usar sapato ou meia, ele sempre faz birra na hora de sair de casa, por que ele quer sair de casa, o que eu fiz foi explicar que ele só vai sair de casa se usar os sapatos, mas que ele pode escolher o sapato que quer usar, ele se diverti escolhendo o sapato, e não nos estressamos na hora de sair de casa.
 
-Bêtise é um termo dado pra um pequeno ato de desobediência, eles dizem que nessa hora é importante a advertir a criança que aquilo não está certo, não castigue a criança por causa de uma bêtise, deixe os castigos para as coisas grandes.
 
-Escute o que a criança tem a dizer, e qual a solução dela pra um determinado problema, se não chegarem a uma solução, diga que vai ser do seu jeito e não volte atrás, não é por que você ouviu a criança que tem que fazer o que ela quer.
 
- Dizer sim é tão importante quanto dizer não autoridade também está ligada com o ato de autorizar, faça com que a criança peça autorização para fazer pequenas coisas como ver tv ou andar de bicicleta.
 
- Não deixe a criança ser o rei da casa, deixe ela lidar com as frustrações, deixe bem claro que, vocês vão ouvir o que elas tem a dizer, mas que manda são os pais, os franceses dizem que uma criança que faz tudo que quer, não é uma criança feliz, ela vira refém dos próprios sentimentos, quando alguém disser a ela não e os pais não estiverem ali pra dizer sim, ela não vai saber como controlar isso e vai se sentir incapaz.
 
-Tenha paciência e ensine as crianças a terem a paciência, ensine a criança a se auto distrair, desse jeito ela não vai ser dependente da sua presença, os franceses dizem que isso ajuda na vida adulta, e também a ir em um restaurante com calma enquanto eles ainda são crianças.
 
-Observe o seu filho, não fique o tempo todo guiando e narrando as brincadeiras deles, apenas observe o ritmo da criança, diga que você esta ali no cantinho se ele precisar, estabelece limites e de liberdade a eles, confesso que essa parte é um pouco difícil pra mim, quando li essa parte logo lembrei do pai dele que vive dizendo " deixa ele brincar, deixa ele cair, deixe ele um pouco sozinho."   Pra falar a verdade quando li esse livro achei que era ele que tinha escrito, ou então que ele e autora se encontraram em algum lugar da França para escreverem esse livro.
 
Eu adorei o livro, além de aprender um pouquinho mais sobre educação adorei também saber mais sobre as mulheres francesas. Pra quem quiser saber mais sobre essa linha de educação indico procurarem, um livro do Rosseau chamado Emilio, e procurarem na Internet os livros de uma pedagoga francesa chamada Françoise Dolto, não achei nenhum livro dele em livraria pra comprar, mas achei alguns livros dela no Google.
Espero que vocês tenha gostado e até a próxima.
 

domingo, 23 de março de 2014

Socorro meu filho não come!

Pra muitas mamães fazer os seus filhotes comerem é uma tarefa árdua, e no desespero muitas mamães usam a recompensa ou a chantagem como uma maneira de fazer os pimpolhos comerem, "Se você não comer não vai brincar, se você comer eu te dou um chocolate" insistir ou obrigar os filhos a comerem não é o caminho certo, a criança tem que sentir prazer em comer e principalmente não é só comer e sim comer de uma maneira saudável, tem que crianças que come muito, mas comem apenas besteiras, e muitas pessoas ainda acham que criança saudável é criança gordinha, acham bonitinho comer uma porção inteira de batata frita, um pacote inteiro de bolacha recheada, esse não é o caminho essa alimentação vai refletir na saúde do seu filho com sobrepeso, colesterol, diabetes entre outros problemas.
  O Lorenzo tem dois anos e ele come de tudo, legumes, carne, macarrão tudo mesmo, já aconteceu algumas vezes de eu estar em restaurante com ele e alguma mãe vir me perguntar " Nossa mais ele come verduras sem reclamar, o que você faz pra ele comer?" E eu não sei responder, por que desde que eu comecei a introduzir alimentos sólidos na alimentação do Lorenzo ele é assim nunca tive problemas com a alimentação dele, mas acho que tem algumas coisas que podem ter me ajudado e podem ajudar o seu filhote a comer, quando eu comecei a dar alimentos pro Lorenzo as primeiras vezes eu não misturava os alimentos eu dei um alimento de cada vez pra ele ir conhecendo os sabores das frutas e verduras, eu dava pedaços do legumes pra ele ir comendo sozinho e ele adorava, depois fui saber que esse método se chama BLW é um método que consiste em deixar a criança explorar as texturas e os sabores dos alimentos com as próprias mãos, a partir dos 6 meses. O método é uma alternativa às papinhas e sopas, geralmente oferecidas pelo cuidador com uma colher, é claro que isso não significa que você nunca vai poder uma papinha pro seu filho, sem radicalismos, esse método funcionou perfeitamente pro Lorenzo e dava gosto de ver ele comendo um brócolis inteiro com a mão.
 Agora se o seu filho já é maior tem outras coisas que você pode fazer, mas antes de fazer qualquer uma delas é importante se certificar que o seu filho, não tem nenhum problema, como anemia ou falta de algum nutriente que pode causar essa falta de apetite, nesse caso o médico pode indicar algum tratamento, agora se o seu filho não tem nenhum problema é importante tentar entender o por que dele nega a comida, muitas crianças fazem birra por que sabem que os pais vão acabar cedendo e dando um alimento de fácil aceitação como uma bolacha recheada ou um prato de batata frita, quando for dar comida pro seu filho e ele fizer birra não ceda, ele não vai ficar desnutrido se deixar de almoçar um dia e acredite quando ele tiver fome ele vai comer e vai pedir o que você ofereceu desse jeito ele vai saber que fazer birra não vai adiantar, aqui em baixo tem outras dicas que podem ajudar

• Varie os alimentos. A mesma comida, todos os dias, não desperta o interesse. Incremente o prato com algum alimento de cor diferente daquele que você ofereceu anteriormente, por exemplo;

• Evite que a criança fique "beliscando" entre uma refeição e outra;

• Mantenha verduras e legumes em todas as refeições. Mesmo que a criança não aceite, não a obrigue a comer, assim ela ficará com raiva do ingrediente. Deixe lá, a constante presença desses alimentos despertará a curiosidade da criança;

• Em contrapartida, não ofereça sopas batidas no liquidificador para que a criança ingira verduras e legumes. Essa tática dificulta o estímulo do paladar, por não permitir que a criança reconheça os diferentes sabores;

• Respeite os gostos de seu filho, pode ser que ele realmente não goste de determinada comida e, mesmo nos primeiros anos de vida, a criança já tem preferências e aversões alimentares. Às vezes, por não gostar de um ou de outro ingrediente, ela rejeita toda a refeição;

• O ambiente onde as refeições são realizadas deve ser tranqüilo. Desligue a TV, abaixe o volume do rádio e evite discussões;

• A criança com mais de um ano e que ainda toma muitas mamadeiras ao dia pode ter dificuldades em aceitar os alimentos sólidos, neste caso é melhor diminuir as mamadas;

• A criança não gostou da comida. Por zelo, muitas mães preparam a refeição dos filhos separadamente, usando poucos temperos. O problema é que às vezes a comida fica sem gosto algum. Experimente os alimentos antes de oferecê-lo aos menores;

• Não dê sucos e refrigerantes durante a refeição, porque a capacidade gástrica da criança ainda é limitada. Se ela tomar um desses líquidos pode não ter espaço para a comida;

• Não force seu filho a comer. Se ele ficar com fome, vai alimentar-se na próxima refeição;

• Não ofereça comida fora de hora. A criança que passa o dia inteiro comendo dispensa as refeições principais pelo simples fato de não estar com fome;

• Deixe a criança comer com as mãos. Ela se diverte manipulando a comida e vê nesse momento uma ocasião prazerosa, agradável;

• Nunca prometa uma recompensa, como por exemplo, "coma o arroz que eu lhe dou um sorvete". Assim você fará com que seu filho tenha desprezo pela comida;

• Não faça a brincadeira do aviãozinho. A hora é de comer, não de mimar a criança;

• Não adianta pedir para seu filho comer cenoura se você está comendo um sanduíche, ele naturalmente irá querer comer o lanche, pois se você despreza a cenoura, é porque o outro alimento deve ser mais gostoso; 

• Por fim, seja firme com a criança, sem ser rígida, afinal o momento de se alimentar deve ser prazeroso e não angustiante.


Beijos Mamães e espero que eu tenha ajudado.

sábado, 22 de março de 2014

A guerra entre mães

Criar um filho não é tarefa fácil, requer tempo, paciência e muita e dedicação. Eu participo de um grupo no facebook chamado Mães de Floripa, sempre estou de olho no que as mamães postam por lá e uma coisa começou a me incomodar, quando uma mãe postava algo, contanto ou tirando uma dúvida simples  isso acabava virando uma guerra, muitas mães acabavam trocando farpas, por que não concordavam com o jeito de outras mães criarem os filhos, tudo era motivo pra briga.
Se uma mãe era a favor a deixar a criança chorar um pouquinho, outras mãe que eram contra essa prática viam com 5 pedras na mão, se uma mãe era a favor amamentação exclusiva as que deram mamadeira acham que é uma ofensa pessoal e logo se manifestavam e na maioria das vezes de forma agressiva, parto normal versus cesárea, colocar na escolinha ou não colocar, tudo era motivo pra briga.
Eu nunca entendi o porque de tanta guerra, já que cada mãe sabe o que melhor pro seu filho, eu não deixo o Lorenzo tomar refrigerante e evito dar porcarias, ele tem 2 anos e nunca tomou refrigerante eu escolhi ter parto normal, eu não consegui amamentar o Lorenzo por muito tempo, mas essa foram escolhas minhas, não quer dizer que as mãe que dão refrigerantes são mães ruins, ou por que preferem cesárea, e não quer dizer que por que eu não amamentei o Lorenzo eu não seja uma boa mãe, eu não consegui eu tentei de tudo, tomei sopa, cerveja preta, todo tipo de liquido, mamy tuty, e nada deu certo, eu sei o quanto o aleitamento materno é importante, mas também não condeno quem escolhe não amamentar, como mãe temos que fazer a escolhas e as vezes o que da certo pra uma não da certo pra outra, e temos que respeitar as decisões dos outros sem guerra e sim podemos debater essas opiniões mas de uma maneira civilizada e respeitosa.
Achei essa reportagem na internet que fala um pouco dessa guerra entre mães.

http://www.huffingtonpost.com/ct-working-moms/end-the-mommy-wars_b_3416553.html

A reportagem está em inglês  mas acho que pelas fotos da pra entender a moral da campanha.

Um beijo e até o próximo post.